Categorias
Gestão Vendas

13 grandes desafios que seu negócio terá mesmo após o sucesso

Já falamos por aqui sobre os grandes desafios que aparecem na criação e nos primeiros passos de um negócio próprio. Porém, engana-se quem acha que os problemas acabam assim que o lucro cai na conta: uma empresa estabelecida também enfrenta problemas complexos.

Mesmo que você ainda não tenha nem criado seu próprio empreendimento, é importante saber de antemão quais problemas você enfrentará no futuro. Para saber quais são esses grandes desafios, EXAME falou com quem já empreende para descobrir as dificuldades enfrentadas na trajetória do negócio próprio.

São obstáculos que vão desde o treinamento dos funcionários até a expansão da empresa – passando pela difícil decisão de fechar as portas.

Confira, a seguir, os desafios que você enfrentará após sua empresa já estar consolidada no mercado:

1 — Conseguir clientes novos após a estabilização do negócio
Conseguir clientes no começo do negócio já é uma tarefa difícil por si só. Mas como continuar conquistando consumidores após seu negócio já ter uma clientela fidelizada?

Foi o que enfrentou a rede Optimum Inglês Profissional: após o setor de petróleo e gás ter entrado em crise no ano de 2013, a empresa perdeu um grande contrato e teve de conseguir novos clientes para seus cursos.

“Foi preciso superar a crise criando uma nova imagem do negócio. Nós desenvolvemos uma influência digital através de CEOs de empresas, tornando nossa comunicação mais humanizada”, explica o fundador Wilson Monteiro. “Foi preciso investir muito no online, por marketing digital, para alavancar o offline, que é o negócio físico.”

2 — Treinar os funcionários antigos da empresa
Um empreendedor estabelecido também tem como desafio capacitar os funcionários que estão no negócio desde o começo – se não o fizer, a chance de potenciais talentos saírem da empresa é grande.

“Para superar essa dificuldade, procuramos trazer as melhores práticas e políticas de benefícios”, explica Paulo Bittencourt, sócio-fundador da Mega Sistemas, que oferece softwares de gestão empresarial.

“Temos um programa de desenvolvimento no qual os profissionais são divididos em grupos e participam de palestras, reuniões e workshops de capacitação durante um ano. Com base no que aprendem, estruturam projetos que visam alguma melhoria dentro da empresa. As melhores ideias se tornam oficiais.”

3 — Liderar a empresa em todas as áreas
Não basta capacitar os funcionários: se a liderança não estiver presente, a equipe pode se sentir desmotivada com a falta de rumos do negócio. Por isso, invista em ser líder, além de chefe.

Fredy Evangelista, fundador da plataforma de gestão de processos Vianuvem, enfrentou um grande desafio ao ter de aprender a liderar equipes de várias áreas dentro do seu negócio.

“Eu havia trabalhado durante muitos anos liderando equipes de vendas e novos negócios. Atuar na gestão de outras áreas, como financeiro, suporte e operações, foi realmente um grande desafio. Aprendi rapidamente que eu precisava me especializar em outras áreas além da minha especialidade para chegar mais longe como empreendedor.”

4 — Organizar os processos da empresa
Outro grande desafio que empresas estabelecidas enfrentam é realmente arrumar a casa, desenvolvendo processos claros – um trabalho conhecido como governança corporativa.

“O não está atrelado ao tamanho da organização, mas sim à estrutura”, afirma Fábio Roth, presidente da 5àsec. O gestor teve de difundir diariamente a missão, os valores e a visão da empresa para resgatar seu DNA, colocar as pessoas certas nos lugares certos e fazer um acompanhamento das lideranças.

“Redefinir todas as métricas, processos e fluxos com foco em obtenção de resultados com alta performance foi determinante para a recuperação de market share e de faturamento.”

Já Alexandre Borin, fundador da Prestus Secretárias Compartilhadas, teve de reestruturar os processos de uma área específica do negócio: a de vendas. “Tive de estabelecer uma estrutura de vendas que funcionasse e nos gerasse escala. Depois de muito aprendizado, conseguimos chegar a uma estrutura em diferentes níveis de especialização. Os melhores vendedores ficam no fechamento”, conta.

5 — Priorizar esforços e saber rejeitar ofertas
Na plataforma de reservas de hotéis Events, um grande desafio foi saber escolher bem quais oportunidades aproveitar.

“Muitas oportunidades foram apresentadas a nós que nos fariam perder o foco, como a oferta de novos produtos ou serviços e a entrada em novos segmentos”, conta Alexandre Rodrigues, CEO da startup.

“Saber falar ‘não’ foi essencial para trilharmos o caminho que estamos trilhando e atingir nosso objetivo final. É preciso ter disciplina e uma proposta de valor muito clara, sabendo sempre onde se quer chegar e o que fazer para chegar lá.”

6 — Conseguir levar preços mais baixos ao consumidor
Muitas vezes, a única solução para aumentar as vendas é conseguir abaixar o preço de seus produtos e serviços. Sabrina Schmidt, sócia-diretora da Pipoca de Colher, enfrentou o desafio de diminuir o valor cobrado nas gôndolas de supermercado.

“Quem já tentou empreender no Brasil sabe que, para conseguir preços e prazos competitivos dos seus fornecedores, têm que negociar grandes quantidades. No começo, é quase impossível bancar compras tão altas, e assim foi comigo”, conta. “Com o aumento das vendas e melhores negociações, consegui baixar bastante o meu custo e, enfim, consegui baixar o preço na gôndola.”

7 — Lidar com cortes durante a crise econômica
José Rizzo, fundador da empresa de robótica Pollux, passou por um momento muito difícil em 2002: uma crise afetou o negócio de forma decisiva e ele teve de demitir mais da metade de sua equipe.

“O ambiente era praticamente familiar, pessoas muito próximas e escolhidas cuidadosamente para compor o quadro de funcionários”, conta Rizzo. A melhor forma encontrada para tal foi fazer uma ação conjunta com o departamento de recursos humanos: ele e a área chamaram todos os colaboradores da empresa e informaram a situação: que esse corte era necessário para que a empresa pudesse continuar com sua operação ou fecharia as portas.

Já Fábio Marques Júnior, da Detroit Steakhouse, enfrentou a crise econômica mais recente, no ano de 2014. O empreendedor encontrou dificuldade para convencer franqueados, e por isso teve de buscar maneiras de cortar custos fixos e variáveis, fazer promoções e diminuir o valor pedido de investimento inicial.

“O investidor não queria arriscar, e necessitávamos melhorar modelo de negócio para ter retorno mais rápido. Vários projetos de melhorias foram implementados para melhorar o retorno do investimento”, afirma Marques Júnior.

8 — Continuar crescendo, mesmo na recessão
Além de cortar custos, outro grande obstáculo durante a crise econômica é fazer a empresa manter bons indicadores de crescimento. Para superar a recessão, é preciso desenvolver uma boa estratégia de negócio.

Rogério Gabriel, fundador do grupo educacional MoveEdu, enfrentou tal desafio na pele. Ele investiu todo seu dinheiro em um varejo especializada em hardwares e softwares de informática, mas o boom do setor transformou sua inovação em commodity. Teve um prejuízo de 10 milhões de reais, e a solução encontrada foi “se reinventar.”

“Vislumbrei a oportunidade de oferecer cursos de informática, pois, com o aquecimento do mercado na época, as pessoas precisavam aprender a dominar a linguagem digital para ingressar no mercado de trabalho”, conta. “Assim nasceu a MoveEdu, que já tem 13 anos de atuação.”

Já Wilton Bezerra, diretor da rede Universal Franchising: Cheirin Bão, Depile-se e BeautyB, decidiu enfrentar a crise econômica com o subsídio ao investimento inicial de seus franqueados.

“Em um período onde o crédito para investidores estava bastante restrito, criamos nosso próprio fomento e disponibilizamos financiamento de até 50% do valor a ser investido pelo franqueado. Para isso, juntamos todos os nossos fornecedores e mostramos que no cenário adverso teríamos que flexibilizar os investimentos para mantermos os resultados”, afirma o empreendedor.

“Buscamos dividir a responsabilidade – todos diminuíram um pouco suas margens. Assim, o impacto individual foi muito menor e, ao final, faturamos muito mais com o aumento no volume de vendas.”

9 — Expandir o negócio sem perder a qualidade
Quando o negócio começa a se desenvolver, muitos empreendedores apostam em expansão das operações. Porém, é preciso tomar cuidado para que isso não comprometa a qualidade dos produtos e serviços.

O empreendedor Edmar Bulla, CEO da empresa especializada em soluções de marketing e negócios Croma Solutions, enfrentou tal obstáculo. “A Croma começou pequena, mas logo nos três primeiros meses já estávamos com projetos de alta complexidade. Nos anos seguintes, nossa atuação se expandiu para outros países, especialmente América Latina e Estados Unidos”, explica.

Para manter a qualidade dos serviços de capacitação, consultoria e pesquisa, diz Bulla, o negócio adotou processos mais robustos: investiu em capacitação, aprendendo conceitos de economia criativa e conectando-se com profissionais do mundo todo, e diversificou o portfólio de atuação, para atender novas demandas.

10 — Franquear a marca
Falando em expansão, saber como transformar seu negócio em uma franqueadora de sucesso é outra grande dúvida dos empreendedores experientes.

“Enquanto empreendedor, vi meu maior desafio quando decidi franquear o negócio”, relata Eric Vaz de Lima, fundadores da rede Vazoli. “Nós não conhecíamos o mercado de franquias e começamos uma busca por empresas que pudessem nos auxiliar na formatação. Foi aí que começou o problema: o valor que essas empresas cobram é altíssimo.”

Então, ele e a sócia Suzana Vaz de Lima decidiram iniciar a formatação por conta própria, seguindo a legislação e as práticas do mercado. “Chamei um amigo advogado e ele enfrentou conosco a missão de formatar o negócio. A formatação demorou um ano, até que entendemos que tínhamos condições de seguirmos no mercado de franquias.”

Já Malu Pontes, sócia-fundadora do Khea Thai Restaurante Tailandês, enfrentou desafios após a decisão pelo franqueamento. “Nosso desafio mais complexo era saber como passar o know-how adquirido pela minha sócia, que morou na Tailândia, para pessoas sem nenhum conhecimento na área”, afirma.

“Então, criamos kits de pratos pré-prontos e usamos minha produtora de áudio e vídeo para criar treinamentos audiovisuais. Assim, os novos franqueados podem aprender, estudar e se atualizar com frequência – e tudo sai como planejamos em todas as lojas.”

Esse desafio é uma constante, já que a todo momento é preciso reinventar o modelo de franqueamento. “Ainda estamos em processo de solução. Modificamos nosso atendimento; melhoramos os valores e a forma de pagamento para nossos franqueados; visitamos o local e fazemos uma pesquisa para saber se é um local que dá chances de o negócio prosperar; e agora estamos enfrentando as dificuldades impostas pela economia e buscando crescer no mercado”, afirma Monique Rodrigues Cesário Silva, fundadora da rede Clinicão Veterinária.

11 — Vender para o exterior
Além do franqueamento, outra forma de expansão muito visada pelos empreendedores é a expansão internacional. Tal decisão representa tanto grande potencial quanto inúmeros desafios ao empreendimento.

“Quando você abre operação num país diferente, sua empresa pode ter 20 anos de mercado, mas será considerada uma startup”, afirma Paulo Borba, CEO da Borba&Lewis Consulting. “O grande desafio das empresas brasileiras no exterior, principalmente nos Estados Unidos, é conseguir um cliente de referência. Para resolver esse problema, nossa grande sacada foi firmar um contrato com uma empresa global. Esse foi o grande validador do negócio.”

Depois de conseguir o primeiro cliente em terras inexploradas, começa a luta para se manter com uma participação de mercado significativa.

“Meu maior desafio foi enfrentar a concorrência local. O primeiro passo foi criar marcas que se identificassem com os americanos. Em seguida, tive a ideia de investir em produtos com matérias-primas essencialmente brasileiras, muito apreciados e valorizados nos Estados Unidos. A receita está dando certo e estamos crescendo bastante por lá, em busca de mais penetração”, conta Henrique Caran, CEO do Grupo Interbrilho, que tem produtos para carros, pets e churrasco.

12 — Lidar com as dificuldades de uma aquisição
Uma forma menos recorrente de expansão das pequenas e médias empresas é por meio da aquisição de uma empresa menor ainda. Foi o que aconteceu com a We Do Logos, que adquiriu a concorrente Logovia em 2015. A união das duas empresas trouxe muitos desafios para a startup.

“Foi difícil unir culturas e estruturas de negócio, ajustando tanto o relacionamento quanto asatribuições entre os novos sócios”, conta Gustavo Mota, CEO da We Do Logos. “A solução disso tudo é uma constante. Todos os dias existem pontos para alinhar, ideias para debater e conflitos para resolver. Ter a mente aberta para ouvir é sempre o melhor caminho.”

13 — Saber quando é a hora de fechar a empresa
Por mim, talvez o maior desafio que uma empresa possa enfrentar em toda sua trajetória é reconhecer que seu negócio não pode mais ir em frente – e que, talvez, a solução seja fechar as portas.

Foi a decisão que tomou Daniel Velazco-Bedoya, ex-dono da empresa Tripda e hoje country manager da Cabify no Brasil.

“Meu maior aprendizado ocorreu quando tive que lidar com o fechamento de uma companhia, mesmo tendo me dedicado para alcançar níveis extraordinários de crescimento. De uma hora para outra, vi todos os meus planos profissionais alterados e tive que tomar uma decisão sobre que tipo de empreendedor eu gostaria de ser. Isso, unido à maturidade de visão de negócios que pude ganhar, foram determinantes para vencer o medo de ver um negócio naufragar para investir no desafio de assumir a construção de uma marca de amplitude mundial do zero – a Cabify – aqui no Brasil.”

Categorias
Vendas

Como oferecer valor e não preço?

Você saberia me dizer o que você entende por valor e o que você entende por preço? Sabe diferenciar uma da outra? Esse é um ponto vital para entender sobre como vender alinhando qualidade e segurança ao produto ou serviço da sua empresa, todavia, a falta de entendimento desse ponto, pode tornar muito mais complicado a sua abordagem, a negociação e o fechamento de vendas.

Para entrarmos mais a fundo, PREÇO é apenas um número, já VALOR é a importância que se dá a algo. Quando o cliente decide pagar menos, na realidade ele está decidindo comprar menos, afinal o preço é proporcional a qualidade empregada naquele produto ou serviço. Invertendo a situação ou cenário de vendas, pensando em uma abordagem que dê foco na percepção do cliente pela qualidade, podemos pensar que aquilo que custa mais, pressupõe que tem mais pessoas cuidando de detalhes, controle de qualidade, equipamentos modernos, pessoas mais qualificadas, logística bem organizada, treinamentos constantes e salários de pessoas de alto nível são maiores, o que eleva na mais absoluta certeza a qualidade da entrega do produto ou serviço.

A união de todos esses pontos trará ao um alto nível de qualidade, assertividade e segurança para o cliente, e isso, com certeza não é mais caro, e sim VALE MAIS!

Categorias
Vendas

Como contornar objeções e arrebentar de vender?

Você sabe o significado da palavra OBJEÇÕES? Não? Então para começar, vamos direto a ele:

“Razão ou argumento apresentado em oposição a uma tese previamente enunciada. Ato de discordar, criar obstáculo, dificuldade, réplica ou dúvida sobre algo apresentado.”

Agora que você sabe exatamente o que é, vai a segunda pergunta: Você sabe contornar objeções, durante a sua abordagem de vendas? Se você tem dificuldades com esse tema, nesse artigo, vamos mostrar as 05 principais delas e ensinar uma a uma como sairá dessas armadilhas e conseguir aumentar as suas vendas.

Vamos lá para as 03 maiores objeções que ocorrem em uma abordagem de vendas:

Objeção n.º 01 – Está muito caro!

O cliente ainda está na defensiva, ainda não conseguiu nivelar o que custa com o que vale, por isso, gere confiança para eliminar essa objeção. Siga as 03 etapas abaixo:

1 – Saiba gerar CONEXÃO com o cliente, primeiro ele precisa gostar da sua presença, da sua primeira abordagem, depois ele passará para a próxima fase.

2 – Paute a sua abordagem através de perguntas abertas, buscando entender a necessidade, entenda a situação, por que ele veio até você ou por que ele precisa do seu produto, reforce a dor existente e após coloque na mesa as opções.

3 – Concorde com as afirmativas do cliente, porém, tenha na ponta da língua as vantagens competitivas que mostrará que seu produto ou serviço é superior, ele não custa mais, ele vale mais.

Objeção n.º 02 – Você pode me enviar mais informações a respeito?

O cliente está querendo lhe desviar ou fugir, não se impressionou contigo ou com a sua empresa, por isso, siga as etapas abaixo:

1 – Redirecione a conversa com alguma pergunta adicional: Que tipo de informação o senhor(a) está interessado? ou Quais são suas maiores dúvidas a respeito da nossa empresa, produto ou serviço?.

2 – Importante é demonstrar que você se importa. Por isso, pergunte e garanta que as informações sejam enviadas com a maior acuracidade possível.

3 – Anote todos os contatos possíveis. Logo após o contato, envie um e-mail e uma mensagem, dizendo:

Prezado cliente, agradecemos a visita a nossa loja, quero deixar todas as informações necessárias conforme conversamos. Informo que …… discorre as importâncias, maximizando o que é relevante pra ele, e no final, deixando a porta aberta para uma boa negociação.

Objeção n.º 3 – Você pode me ligar mais tarde?

Dessa é um pouco complicado sair, pois envolve o tempo do cliente, possívelmente ele até gostaria de lhe ouvir, mas algo está impedindo. A questão é identificar o motivo, veja como fazer isso:

1 – Cuide da sua abordagem inicial – Use os primeiros 03 minutos para o cliente gostar da sua presença, pois assim, mesmo que naquele momento ele não possa lhe atender, com certeza mais tarde ele vai lhe atender.

2 – Agende um horário. Pergunte qual horário é melhor e mais conveniente e retorne a ligação.

Veja que contornar objeções não é tão difícil assim, basta seguir essas orientações, que vai conseguir driblar os obstáculos e arrebentar de vender!

Categorias
Vendas

Como as habilidades de um VENDEDOR, podem ajudar você a se diferenciar no mercado de trabalho


Desenvolver as habilidades em vendas pode ajudar profissionais de diferentes áreas a melhorar sua performance e se destacar. Você sabe o que ser empregável? É se manter desejado pelo mercado de trabalho. Isso significa que trabalhadores empregáveis são aqueles que as empresas mais desejam reter. Em um mercado cada vez mais competitivo, buscar estratégias para se diferenciar é fundamental. E as habilidades de vendas podem ajudar profissionais de várias áreas a se destacar, seja através de treinamento de vendas, consultoria ou coaching de vendas.

Um excelente vendedor reúne habilidades múltiplas como: motivação, entusiasmo, atitude, conhecimento técnico, autoconhecimento, autoconfiança, facilidade de comunicação e relacionamento com colegas e clientes. “Essas características são importantes para profissionais de todas as áreas. Contribuem para um melhor desempenho no trabalho e melhoram a qualidade dos nossos relacionamentos, tanto do ponto de vista profissional, quanto pessoal”.

MAS E AGORA? POR ONDE COMEÇAR?

O primeiro passo para quem busca alavancar sua carreira é o autoconhecimento. O profissional que tem consciência sobre o seu perfil consegue se inserir com mais segurança e sabedoria no mercado de trabalho ou se desenvolver como empreendedor e passa através desse nível à relacionar melhor com as lideranças e com seus pares. O autoconhecimento permite que cada um possa identificar seus pontos fortes e fracos e desenvolver as habilidades necessárias para a atividade que desempenha.

Desconfie de fórmulas mágicas de sucesso. A melhor maneira de buscar autoconhecimento é observar a si mesmo. Perceba se você é mais comunicativo ou introspectivo, metódico ou gosta de liberdade para controlar seus horários e tarefas, tem facilidade em organizar o tempo. A partir daí, o segundo passo é identificar as habilidades que precisa desenvolver e ir em busca de conhecimento específico para isso.

Como as habilidades de vendas podem ajudar você a se destacar no mercado?

As principais habilidades de um excelente vendedor são: boa comunicação, ímpeto de resultado, disciplina pessoal, organização, flexibilidade, compreensão das necessidades do cliente e domínio do que ouve e fala.

Quando colocadas em prática, essas habilidades podem ajudar qualquer profissional a se destacar também.

1. Ímpeto de resultado

Em toda minha carreira como vendedor, me perguntavam: Fabricio, o que ocorre contigo que todo dia você está nessa preocupação insana com o acompanhamento diário de atingimento de metas? Minha resposta era simples e direta: Esse é o ímpeto de um vendedor que tem vendas correndo nas veias, o dia que eu reduzir essa preocupação, a empresa cai em resultado, eu caio junto, e junto comigo vai meia dúzia, afinal tudo começa quando uma venda acontece, e se não tem vendas, não tem administrativo, não tem almoxarifado, assistência técnica, etc, etc,,,. Por isso, esse ímpeto tem que pulsar em suas veias diariamente, arregace as mangas e transpire, isso é vendas!

2. Comunicação

Uma boa comunicação, assertiva e objetiva, faz com que as pessoas confiem em você. Aqui entra também a capacidade de argumentação. Respostas diretas, honestas e precisas, que acabem com as dúvidas do cliente ou do chefe, são importantes para criar vínculos de confiança.

3. Disciplina e marketing pessoal

Cuide do seu marketing pessoal. Já parou para pensar que imagem você transmite quando chega a um lugar em que ninguém te conhece? Que imagem você gostaria de transmitir? Com base nesta reflexão escolha seu estilo pessoal. Vista-se de acordo com a função que exerce e o público com o qual se relaciona. Evite atrasos e cultive bons hábitos e comportamentos.

4. Organização

Esta é uma qualidade que demonstra profissionalismo e seriedade. Uma pessoa organizada não atrasa ou esquece compromissos, tem informações de clientes sempre acessíveis quando necessárias. Empresas e profissionais que não tem uma vida bem organizada, estão ficando de lado no mercado.

5. Flexibilidade

Pessoas flexíveis têm maior habilidade em controlar e contornar imprevistos. Isso é muito importante na vida pessoal e profissional. Um imprevisto pode causar desconforto se não for bem gerenciado. Para que isso não reflita na imagem que o cliente tem do profissional e, por consequência, da empresa, é importante que haja flexibilidade para lidar com situações inesperadas da melhor forma.

6. Compreensão das necessidades do cliente

Um bom vendedor é intuitivo e observador em relação às necessidades de seus clientes. Assim, percebe e antecipa a melhor forma de atendê-los. Para isso, são necessárias habilidades de relacionamento pessoal e a capacidade de entender desejos e vontades, mesmo aquelas não declaradas. Nem sempre consumidores sabem descrever exatamente o que querem, mas um vendedor capacitado está apto a reconhecer as necessidades de seus clientes. Ouvir atentamente o que o outro tem a dizer, fazer perguntas claras e específicas podem ajudar você a identificar as reais necessidades do seu cliente ou parceiro de trabalho.

7. Domínio do que ouve e fala

Pratique a escuta ativa, MAS de VERDADE, afinal o momento da comunicação tem 04 fases: a) O que eu quero dizer; b) O que eu penso que digo; c) O que o cliente ouve; d) A conversa interior do cliente com ele mesmo….por isso, muito cuidado nessa hora.